Sindicato dos Professores e Secretaria da Educação fazem reunião
Após um mês de greve, os professores da rede estadual de ensino de São Paulo voltaram às atividades sem que o governo paulista atendesse a nenhuma das reivindicações da classe. Uma reunião entre a Apeoesp – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo – e a Secretaria da Educação foi realizada no dia 13 de abril. No encontro o governo afirmou que não há a possibilidade de reajuste salarial, pois essa discussão deveria acontecer junto à Casa Civil. A Apeoesp já pediu audiência com as secretarias envolvidas. Veja mais detalhes em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
O Estado de S. Paulo – 14/04/2010
Com fim da greve, escolas de SP decidem reposição
Calendário para repor aulas e desconto dos dias parados foram discutidos entre Secretaria da Educação e sindicato
Carlos Lordelo
As escolas da rede estadual de ensino terão autonomia para definir o cronograma de reposição das aulas afetadas pela greve dos professores, informou ontem o secretario da Educação Paulo Renato Souza à diretoria do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).
O governo ainda não decidiu como será feito o desconto dos dias parados no salário dos docentes que aderiram à paralisação. Durante o encontro, Paulo Renato afirmou que não há possibilidade de discutir reposição salarial no âmbito da Secretaria da Educação, o que deveria ser feito junto à Casa Civil, em conjunto com todos os funcionários públicos. A Apeoesp já solicitou audiência com as secretarias envolvidas na questão para debater a proposta. A categoria mantém a reivindicação de 34,3% de aumento. “Se tem de ser para todo o funcionalismo, então queremos uma audiência de todo o funcionalismo com o Goldman (Alberto, governador de São Paulo)”, disse Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp.
Também foram discutidos outros assuntos, como a realização de concurso público para contratação de professores e os critérios para a distribuição de aulas entre os docentes temporários. O secretario Paulo Renato se comprometeu a estudar as solicitações do sindicato.
Os professores suspenderam a greve no dia 8, após um mês de paralisação. Nesse período, o sindicato promoveu duas passeatas na região central de São Paulo e entrou em confronto com a Polícia Militar durante manifestação nas imediações do Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, na zona sul da capital.
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