OAB-SP e MADECA pedem a rejeição das contas estaduais.
A OAB-SP e o Madeca sustentam no documento entregue ao Tribunal de Contas do Estado que o governo paulista pagou apenas R$ 43,7 milhões em precatórios alimentares no período compreendido entre julho de 2002 e julho de 2003, enquanto o valor previsto no Orçamento em exercício para precatórios em geral é de R$ 427 milhões. O documento aponta ainda que o Estado utilizou principalmente recursos provenientes de depósitos judiciais. Dos R$ 43,7 milhões pagos, apenas R$ 2,1 milhões foram recursos extraídos do caixa do Tesouro estadual – ou seja, 0,5% do total. Diante desse quadro, representantes da OAB-SP e do Madeca reuniram-se no dia 25 de setembro com o conselheiro do TCE Cláudio Ferraz de Alvarenga, relator das contas estaduais para o presente exercício. Desse encontro participaram os advogados Evélcor Fontes Salzano, membro da Comissão de Precatórios da OAB-SP, Felippo Scolari, presidente do Madeca, e João Lopes Guimarães também do Madeca. Não foram pagos até o momento os precatórios de natureza alimentar que constavam dos orçamentos estaduais de 1998, 1999, 2000, 2001, 2002 e 2003. A dívida acumulada pelo governo paulista nestes últimos 6 anos já chega a R$ 3.279.136.425,99 – valor corrigido até abril, segundo dados oficiais da Procuradoria Geral do Estado.
SP descumpre promessa
Proposta ao Ministério da Justiça
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