Servidores fazem ato contra o calote nesta sexta, dia 28.

Nossa expectativa é de reunir um grande número de servidores”, declara José Gozze, presidente da Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Gozze é um dos organizadores da manifestação “Não ao Calote Oficial – Pelo Pagamento do Precatório Alimentar”, marcada para próxima sexta-feira, dia 28 de novembro, no Largo de São Francisco, centro da capital. “Temos que denunciar à população que os governos municipal e estadual estão deixando de pagar dívidas salariais”.

O Largo de São Francisco, centro da capital, será palco de uma grande manifestação de servidores públicos, no dia 28 de novembro. O encontro busca evidenciar que os governos municipal e estadual de São Paulo deixaram há muito tempo de honrar seus compromissos com o pagamento dos precatórios alimentares. A organização da campanha “Não ao Calote Oficial – Pelo Pagamento do Precatório Alimentar” espera reunir pelo menos 5 mil servidores. “Temos que denunciar à população que os governos municipal e estadual estão deixando de pagar dívidas salariais”, afirma José Gozze, presidente da Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e membro da comissão organizadora da manifestação. “Foram espalhados cartazes por todo Estado”, conta ele, que acredita que servidores públicos da capital e do interior de São Paulo estarão presentes em massa para a manifestação do dia 28 de novembro. Foram confeccionados também bottons, camisetas, adesivos e bandeirinhas. “Nosso objetivo é sensibilizar a opinião publica, que não sabe que o Governo paulista não cumpre decisões judiciais e deixa de pagar dívidas salariais, fundamentais para subsistência do servidor público”.

Pagamento Insuficiente

“Num oportunismo primário, o governo imaginou que ao pagar uma quirela percentual da dívida iria conseguir refrear os ânimos”, disse Flávio Brando, presidente da Comissão de Precatórios da OAB-SP. Brando referiu-se ao pagamento feito pelo Governo do Estado de São Paulo que quitou os saldos remanescentes de precatórios alimentares referentes a 1995 e 96. “Muito pelo contrário, os servidores estão mais revoltados, o que nos faz acreditar que eles vão comparecer em um número maior e com maior vigor”, continua ele. A crença de Brando é confirmada por José Gozze, membro da comissão de servidores públicos que organiza a manifestação “Não ao Calote Oficial – Pelo Pagamento do Precatório Alimentar”. “O último pagamento nos motivou ainda mais. O que são R$ 100 milhões perto dos R$ 3,5 bilhões que o Estado deve em precatórios alimentares?”.

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