Metade das reclamações enviadas ao CNJ questiona demora processual
A Ouvidoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu, em 2017, 24.151 demandas, quase 9% a mais em comparação a 2016. Já em comparação a 2015, os questionamentos enviados aumentaram em 52%. Dessas demandas, a metade questiona a morosidade processual do Poder Judiciário. No ranking dos estados mais demandantes, está São Paulo. Os números constam no Relatório Anual da Ouvidoria, divulgado agora pelo CNJ. A Ouvidoria é o canal de comunicação do cidadão com o Conselho para o esclarecimento de dúvidas, apresentação de reclamações, denúncias, elogios ou manifestações quanto aos serviços prestados pelo órgão e às atividades por ele desempenhadas.
No ano de 2017, 48,3% dos cidadãos questionaram a demora no trâmite dos processos em todo o Poder Judiciário. Os paulistas são os que mais enviam solicitações à Ouvidoria, seguidos dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco.
Ao receber essas e outras solicitações, a equipe da Ouvidoria avalia os casos e entra em contato com os setores responsáveis. As unidades do CNJ mais acionadas são a Corregedoria Nacional de Justiça, o Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário, a Secretaria Processual e o Departamento de Pesquisas Judiciárias.
Em outra frente de atendimento ao cidadão, a Ouvidoria encaminha parte das solicitações às ouvidorias e corregedorias dos tribunais e a outros órgãos judiciais. Em 2017, foram feitos 10.439 repasses de demandas.
Nível de satisfação
O relatório trouxe, ainda, informações sobre o nível de satisfação do cidadão em relação ao serviço prestado pela Ouvidoria do Conselho. O levantamento, feito a partir de 747 respostas, mostrou que 52,07% dos consultados avaliaram o atendimento como “ótimo”. Outros 18,21% consideraram “bom”, 14,99% não informaram, 7,63% classificaram o serviço como “ruim” e 7,10% como regular.
Contato
Uma forma de entrar em contato com a Ouvidoria do Conselho Nacional de Justiça é enviando a demanda pelo formulário disponível no link: http://www.cnj.jus.br/ouvidoria-page/registre-sua-manifestacao ou por telefone, através do número (61) 2326-4608.
Com informações da Agência CNJ de Notícias