Contribuição dos servidores paulistas sobe para 11%

O projeto que institui a alíquota de 11% de contribuição para os servidores estaduais da ativa foi aprovado, no dia 16 de junho, pela Assembléia Legislativa de São Paulo. Atualmente, os servidores pagam 6% sobre seus vencimentos destinados às pensões e vão passar a pagar mais 5% para o sistema.

O governo paulista obteve ampla maioria. Foram 61 votos a favor e 33 contrários ao projeto do governador Geraldo Alckmin. As bancadas do PT e do PC do B votaram contra. Em entrevista exclusiva para o Painel do Servidor, o líder da bancada do PC do B, Nivaldo Santana, afirmou que não houve reforma da previdência estadual. “Este projeto só criou mais uma taxa para os servidores públicos do estado”. A cobrança da nova contribuição vai começar 90 dias após publicação da lei no Diário Oficial. O governo espera arrecadar R$ 500 milhões por ano com o aumento na contribuição dos servidores. Este dinheiro deve estancar o déficit da previdência paulista e evitar o aumento do rombo que já é de R$ 7,5 bilhões. Durante a votação o policiamento foi reforçado na Assembléia: eram 240 policiais militares dentro e fora da Casa. Os servidores públicos estaduais lotaram a galeria do plenário para protestar contra a aprovação do projeto.Cerca de 200 pessoas deram as costas aos parlamentares durante a votação. O líder do governo, deputado Vanderlei Macris, único a defender o projeto na tribuna, foi vaiado durante os dez minutos em que falou. Depois do discurso, atacou a “incoerência” do PT, referindo-se à reforma previdenciária enviada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso: “Mostramos que existe o voto da responsabilidade e o da bravata.”

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