Polícia critica aumento dado em forma de adicional
As polícias civil e militar criticaram o reajuste de até 23% dado em forma de adicional. De acordo com associações vinculadas à corporação, o aumento não repõe perdas salariais. As alterações na forma de pagamento do adicional por localidade, que garantem um reajuste a mais de 130 mil policiais civis e militares do estado, receberam duas críticas das principais entidades ligadas às duas corporações. Para esses grupos, os índices aprovados não repõem as perdas salariais dos últimos cinco anos, de até 48%. Com a mudança, os aumentos ficarão entre 3,84% e 23,43% e variam de acordo com o local de trabalho e a função exercida. Saiba mais.
O percentual de 48% foi uma das principais reivindicações da campanha salarial na polícia, em maio. Outra reclamação é de que o adicional pago na polícia não é incorporado ao salário, nem se estende aos aposentados. “O que adianta mudar se o policial fica com apenas um terço da aposentadoria?”, questiona o presidente do Sindicato dos Investigadores de São Paulo, João Rebouças. O diretor institucional da Associação dos Oficiais da Polícia Militar (PM), o deputado estadual Olímpio Gomes (PV), voltou a afirmar que o aumento deveria ser incorporado ao salário. “O policial é tratado com muita falta de dignidade.” A Secretaria de Segurança Pública informou que a proposta aprovada trará melhor proporção entre a cúpula e o corpo da polícia. E aqueles que tiveram aumentos maiores no passado, terão reajustes menores agora para equalizar os salários na polícia. O projeto aprovado O projeto aprovado na terça-feira na Assembléia Legislativa também prevê o pagamento do adicional aos policiais afastados por ferimentos ou doenças adquiridas no exercício das funções. Hoje, a gratificação não é paga para quem está nessa situação. Já o delegado que acumula duas funções passará a ganhar uma gratificação correspondente a 3,3% do salário. Fonte: Diário de São Paulo
{visitas}