Servidor terá reajuste de 3,12%
O Diário Oficial do Judiciário publicou no dia 26 de junho o reajuste salarial de 3,12% concedido aos servidores públicos do Judiciário. O aumento gerou polêmica entre as entidades ligadas aos servidores do setor. Elas alegam que o reajuste foi concedido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) sem abertura de negociação. A categoria não descarta a possibilidade de paralisar as atividades.
As entidades ligadas aos servidores públicos do Judiciário devem se reunir nos próximos dias para definir uma onda de mobilizações contra o aumento salarial de 3,12%. O setor tem mais de 45 mil funcionários. Publicado nesta semana, o reajuste será retroativo ao mês de março, data-base do setor. No entanto, o índice ainda depende de aprovação no Órgão Especial do TJ, em 4 de julho. O presidente da Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça, José Gozze, protestou contra a medida. “O grande problema é que a nossa pauta de reivindicações sequer foi discutida”. A última greve no setor, segundo Gozze, foi em 2004, quando a categoria conquistou repasse de 15%. O assessor da Presidência do TJ, o juiz Claudio Graciotto, salientou que o tribunal adotou os critérios previstos em lei. “Trata-se de uma reposição da inflação, como estamos fazendo, não outro tipo de aumento”, disse. Ele preferiu não comentar sobre a possibilidade de paralisação no Judiciário devido à falta de negociação.
Perdas salariais
O setor pede reposição de 15% referente às perdas salariais dos últimos três anos (2004-2007), mudanças no plano de cargos e salários, além de reajuste nos benefícios dos servidores, como o vale-refeição e auxílio-creche.
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